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Orgulho de ser brasileiro, mas sobretudo carioca, um estado de espírito, um estilo de vida, nascido em Madureira no Rio, capital do samba, flamenguista e Beija-Flor de Nilópolis; sincero, franco, sem papas na língua, marrento, fala o que sente na lata

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O Linguarudo

28
Set11

Porto Olímpico será referência em habitação de qualidade

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Vencedor do projeto de revitalização para a área da Leopoldina, arquiteto carioca João Pedro Backheuser explica que prédios residenciais serão construídos em função dos espaços públicos de convivência, e não o contrário 

Um desafio sobressai aos demais no processo de elaboração, planejamento e construção do Porto Olímpico – área que receberá as vilas de Mídia e de Árbitros durante as Olimpíadas de 2016: transformar uma região inóspita, com poucos recursos de infraestrutura urbana, em espaço de atraente de moradia.

 

Parte da cidade que ainda sofre com o êxodo de empresas ocorrido nas últimas décadas e que nunca atraiu interesse imobiliário maciço, o entorno da Estação Leopoldina e da Rodoviária Novo Rio deixará, nos próximos anos, de ser um local de passagem para quem chega ao Centro do Rio.

 

– A ideia é transformar essa área numa nova unidade de vizinhança, num bairro quase autônomo, com apartamentos, hotéis três estrelas, salas comerciais, bastante comércio. Tudo surgindo a partir de seus espaços públicos – diz o arquiteto João Pedro Backheuser, autor do projeto vencedor do Concurso Porto Olímpico, que determina a construção de equipamentos olímpicos na Zona Portuária da cidade.

 

 

Arquiteto carioca venceu o concurso em parceria com escritório de Barcelona, que sediou os Jogos de 1992

Backheuser explica que a maior dificuldade é a grandiosidade do espaço a ser urbanizado – a área tem 5 milhões de m², com potencial construtivo de 6 milhões de m² –, que ainda não dispõe de estrutura necessária para dar suporte residencial aos prédios, seguindo os planos do legado olímpico.

 

– Hoje, a gente olha e não tem nada. Então temos que pensar num projeto futuro. É diferente de projetar um edifício num bairro que já está lá, que já existe – esclarece o arquiteto, lembrando que a infraestrutura e a chegada de empresas será alavancada com o projeto Porto Maravilha, no qual o Porto Olímpico está inserido.

 

O projeto, feito em parceria com o escritório do espanhol Alonso Balaguer, de Barcelona, inclui um hotel cinco estrelas, setor comercial, área residencial – com prédios de três, 10 e 20 andares – e jardins. O hotel, integrado ao Centro de Convenções, terá 45 andares e 500 quartos em padrão de luxo.

 

Durante as Olimpíadas, um complexo de prédios vai abrigar os centros de Mídia, Principal de Operações, Operacional de Tecnologia, de Distribuição de Uniformes, Principal de Distribuição e Principal de Credenciamento.

 

O perímetro de intervenções será dividido em dois grandes terrenos, chamados de Leste e Oeste, separados pela Avenida Francisco Bicalho. No lado Leste está o antigo terreno da Rede Ferroviária na Praia Formosa, com 100 mil m²; no lado Oeste estão os terrenos da Cedae e da Usina de Asfalto da Prefeitura, que ocupam uma área de 45 mil m². Isso inclui 17 quarteirões, sobre os quais serão construídos 11 mil quartos, que devem se transformar em aproximadamente cinco mil apartamentos após os Jogos.

 

– Nosso projeto reforça a valorização do espaço público, da cidade como um espaço de encontro, onde as pessoas circulam, podem fazer compras, encontrar os amigos, sair para trabalhar. As praças são todas interligadas com os edifícios. Nós desenhamos as ruas, as praças e, a partir disso, surgem os edifícios, ao invés de eu fazer os edifícios e o que sobrar ser o espaço público – reforça Backheuser, para quem o critério de qualidade de vida será responsável por levar uma parcela da população para a Região Portuária.

 

Fonte: Cidade Olímpica

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