Orgulho de ser brasileiro, mas sobretudo carioca, um estado de espírito, um estilo de vida, nascido em Madureira no Rio, capital do samba, flamenguista e Beija-Flor de Nilópolis; sincero, franco, sem papas na língua, marrento, fala o que sente na lata
Orgulho de ser brasileiro, mas sobretudo carioca, um estado de espírito, um estilo de vida, nascido em Madureira no Rio, capital do samba, flamenguista e Beija-Flor de Nilópolis; sincero, franco, sem papas na língua, marrento, fala o que sente na lata
O golaço de Petkovic, no vídeo acima, de falta, aos 43 minutos do segundo tempo,no templo sagrado do futebol mundial o Maracanã, que deu o tri Campeonato ao Flamengo no dia 27 de maio de 2001, e eu estava no Maraca, narrado na voz desse monstro sagrado dos narradores esportivos do rádio brasileiro, o carioca José Carlos Araújo, batizado carinhosamente, pelos cariocas, de 'Garotinho' discípulo da melhor escola de narradores e comentarista esportivos do rádio brasileiro, a carioca, onde não se entrega um microfone na mão de qualquer um, cujos ouvintes e telespectadores exigentes, também não aceitam qualquer um, tem que ter talento, ser qualificado e passar no fonoaudiólogo para aprender falar.
Um domingo qualquer
Era um dia frio, sem chuva. Seria um dia chato, não fosse o Maracanã lotado e a expectativa de um título. Ele não era fanático, sequer tinha visto o estádio lotado na vida, até então. Tinha 13 anos e torcia, timidamente, para o Palmeiras, apesar de morar no RJ.
Naquele domingo seu pai o levou na final. De bandeira, camisa e ingresso na mão, chegou assustado com a multidão. Entrou faltando 15 minutos pra começar e, quando olhou em volta, disse: “Pai, quantas pessoas tem aqui?!?”.
- Muitas, filho… uma nação inteira, disse o pai.
Aquela multidão explodiu em faixas, bandeiras e papel picado minutos depois. O garotinho se encolheu com medo e sentou. Com 1 minuto de jogo a torcida levantou e não deixou que o guri visse mais nada. Ele ouvia, sentia, mas não assistia.
Seu pai, rubro-negro fanático, não tinha muita esperança de que seu pivete palmeirense um dia se envolvesse com futebol. Jamais mostrou grande interesse, e só torcia porque tinha um amigo que era palmeiras.
O Flamengo saiu ganhando, mas não bastava. Tinha que ser com 2 gols de diferença, ou nada. Seu pai explicou que “faltava um”, e o garotinho não entendeu. Afinal… vitória não é vitória de qualquer jeito?
Sofreu um gol, e ele não tirou sarro do pai como sempre fazia. Ficou triste, como que contagiado pela multidão. O outro lado, 40% do estádio apenas, fazia barulho, e ele ouvia o silencio da nação a sua volta. Segundo ele, o silencio mais dolorido que já escutou na vida.
O Flamengo fez o segundo, e o garotinho, se envolvendo com o jogo, vibrou. Pulou no colo do seu pai e o abraçou como se fosse um legítimo urubuzinho.
Não era, ainda.
A torcida começou a cantar o hino, que ele sabia de cor de tanto ouvir o pai cantar. Pela primeira vez, cantou num estádio, e fez parte da nação. A angustia de milhares não passou em branco. Em mais alguns minutos o garotinho suava e já rezava de mãos grudadas ao peito.
O Flamengo virou, mas não bastava.
40 minutos do segundo tempo. Mesmo com 2×1 no Placar, a nação ouvia gozações do outro lado. Ele não entendia, e fez o pai explicar, mesmo num momento dramático do jogo.
Atencioso, o pai sentou e contou pro garoto que o Flamengo precisava ter 2 gols de vantagem, porque a vitória por um gol empataria a soma de 2 jogos, e o empate era do rival. Ele não entendeu bem, mas simplificou em sua cabeça: “Mais um e ganharemos”.
Opa… “ganharemos”? Ele não era palmeirense?
E então, aos 43 minutos, onde alguns já se mexiam na direção da saída, uma falta do meio da rua. Seu pai vibrou e ele questionou: “O que foi? Foi pênalti!? “
- Quase isso, filho!! Dali pro Pet é pênalti!!, profetizou o pai, ignorando a distancia da falta.
A cobrança… o silencio eterno de 1 segundo e a explosão. Gol do Flamengo! Petkovic! E seu pai o abraça como nunca abraçou em toda sua vida. Pula, joga o garoto pra cima, beija, chora…
O garotinho, numa mistura de susto com euforia, olha em volta e, de braços abertos, comemora em silencio um gol que não era dele. Sem razão, ele chora. E chorando, abraça o pai que, preocupado, rompe a alegria e pergunta: O que foi? O que foi? Se machucou?
- Não… Eu to feliz, pai!
Sem mais palavras, o pai sentou e abraçado ao garotinho deu um abraço de tricampeão. O jogo acabou, e os dois continuaram abraçados.
A festa rolando, os dois assistindo a tudo aquilo emocionados, o garotinho absolutamente embasbacado com a cena, já que nunca havia visitado um estádio lotado, muito menos uma decisão. O pai olhava pro campo e pro filho, porque sabia que, talvez, aquele fosse seu único momento na vida onde teria a imagem de seu garoto comemorando um titulo do time dele.
E chorava, sem vergonha nenhuma de quem estivesse em volta.
O menino foi embora pensativo, eufórico. Em casa, contou pra mãe com uma empolgação incomum sobre tudo que viveu naquela tarde. E não falava do jogo, apenas da torcida. Iludido por uma frase, contou pra mãe:
- Aí, no finalzinho, teve um pênalti! E o Flamengo fez o gol… - Não filho… não foi pênalti! Foi de falta. - Mas você disse que foi pênalti… - Era modo de falar…. hahahahahah - Então, mãe… aí, o cara fez o gol e a gente foi campeão!!!
Pronto. Aquele “a gente” fez o pai parar de colocar cerveja no copo, virar a cabeça lentamente e perguntar, com medo da resposta:
- A gente, filho?
(silencio…)
- É pai! O Mengão!!!!!
Emocionado, o pai abraçou o garoto e não falou nada. Ali, seu maior sonho virava realidade. A mãe entendeu, deixou os dois na cozinha e saiu de fininho, enquanto o pai começava a contar de uma outra final que viveu em mil novecentos e bolinha, com toda a atenção do novo rubro-negro.
Hoje o garoto tem 21, completados há alguns dias.
Quando seu pai perguntou o que ele queria de presente este ano, a resposta foi essa:
- Dois ingressos, uma bandeira, a camisa nova e ver você chorando igual aquele dia.
Rica Perrone é jornalista esportivo. Tem 32 anos, é casado, paulista, apaixonado pelo Rio, (sangue bom) torce pra quem bem entender e seca a Argentina até em par ou ímpar.
Se chama Ricardo, mas pra evitar confusão com outro "Ricardo Perrone" jornalista, usa o "Rica", seu apelido.
Apaixonado pelo carnaval carioca e torcedor da Mocidade de Padre Miguel.
Fala muito palavrão, ama futebol bem jogado e informa a muitos leitores que este não é um "blog de torcedor", logo, seu time não será necessariamente... (saiba mais)
Petkovic lança documentário e interpreta ele mesmo
O Flamengo preparou uma surpresa para a despedida de Petkovic, às 16h, contra o Corinthians, no Engenhão. Todos os jogadores do Flamengo jogarão com o nome...
Há dez anos, jogador fez o gol da vitória do tricampeonato do rubro-negro.
Globoesporte.com
Melhores Momentos do Jogo
Dez anos do Golaço de Petkovic, e eu estava lá, naquele domingo maravilhoso em que o Flamengo se sagrou tri Campeão Carioca e a nação Rubro-Negrae comemorou e encarnou nos vascainos até não poder mais, do Maracanã procuramos um barzinho mais animados onde a galera bebemorava e viramos a noite. Foi uma consagração, estravazamos, alegria e explodindo os corações na maior felicidade.
Esse golaçooo narrado na voz desse monstro sagrado, narrador esportivo do rádio carioca José Carlos Araujo, carinhosamente apelidado pelo carioca de 'Garotinho' formado na escola de outros monstros sagrados narradores cariocas como Dualcei Bueno de Camargo, Jorge Curi e Valdir Amaral, de quem é discípulo, pupilo, da escola de comentaristas e narradores carioca é formada por profissionais do mais alto nível nacional, onde não se aceita qualquer um, alguns já falecios, mas que deixaram um legado para os que ficaram, sabiam como niguém comentar e sobretudo transmitir uma partida de futebol e antes de iniciar suas narrações eles situavam o ouvinte, detalhavam o campo de jogo, o posicionamento das equipes e ao início da tranmissão costumavam dizer sobretudo Valdir Amaral "Você ouvinte é a nossa meta, é pensando em você que procuramos fazer o melhor" ou ainda com propriedade dizam 'Vejam o jogo ouvindo a Radio Globo, é como se você estivesse a beira do gramado' e é verdade esses monstros, cumpriam o que prometiam, seus ouvintes sabiam para que lado cada time estava atacando ou defendendo, no caso do Maracanã, os narradores dizem por exemplo, "o Flamengo defende o Gol do Ginásio Gilberto Cardoso o Maracanãnzinhoe ataca para o lado da Quinta da Boa Vistas".
Na seleta escola de comentaristas de narradores esses monstros sagrados que fizeram história no rádio carioca, que agente aprede a dar valor quando tem que ouvir alguns 'avetureiros da comunicação' de hoje, despreparados sem quaquer cacoete de narrador, onde qualquer caipira pega um microfone e sem saber nada de nada 'narrar' ou 'comenta', uma partida de futebol, fala um monte de asneiras e seus ouvintes nunca sabe,. para que lado seus time está atacando, onde, em que quadrante de campo está a bola, quem está com ela e quem está dando combate, sobretudo no rádio de São Paulo, isso para um público que aceita passivamente.
Quem está acostumado com profissionais de alto nivel, onde no mínimo quem pretende trabalhar em comunicação, rádio ou tv, tem que aprender a falar, ter boa dicção, entender do ofício, de futebol e seguir algumas regras, passar por um fonoaudiólogo, sobretudo.
Ser bem humorado e engraçado, mas com limites, engraçado e bem humorado expontaneo, como o carioca Washington Rodrigues que tem várias tiradas célebres como 'É mole ou quer mais", "geraldinos e arquibaldos", dosando com cuidado para não se expor ao ridículo como a maioria forçadores de barra, o que é essa lástima, o que se ouve no rádio quando se está passando por São Paulo e quer sintonizar o rádio para ouvir um jogo. E o pior é que você muda as estações mas não adianta que a escola é a mesma, os professores foram os mesmo e foi isso que eles aprenderam, uma lástima.
Nada a ver com narradores do nivel de José Carlos Araujo, o garotinho, que da gosto se ouvir narrar e quem está acostumado a ouvi-lo se espanta ao ouvir os caipiras 'engraçados', um bando de palhaços ridículos que pegam um microfone e começam a narrar os jogos sem nenhuma escola, preparo, profissionalismo e técnica, puxando num errrrrr com um sotaque inaceitável, não diz para o ouvinte para que lado o time está atacando e defendendo, estão mais preocupados em tentar serem engraçados do que narrar p jogo e colocar o ouvinte sabendo em que quadrante do campo está se dando a jogada, qual o jogador tem o domínio da bola, quem está lhe dando combate ... nossa hoje da nojo ouvir essa turma, sobretudo da colônia caipira que diz que narra jogos de futebol e apresenta programas no rádio e na tv.
Exagero? Duvida? Tenha o desprazer de estar em SP e seja obrigado a ouvir qualquer um de lá narrando uma partida de futebol.
É Gol!!! lembra golaço de Petkovic contra o Vasco que valeu o título caioca de 2001
...ria. O sérvio Dejan Petkovic, que por pouco não...rubro-negros viajarem no tempo. Petkovic, Zagallo, Edílson...mundo acreditou que poderia ser gol - disse Petkovic. - Não tinha mais...
globoesporte
Ilário o desespero do narrador vascaino por ironia do destino desabou
A emoção do velho Lobo, Zagalo 10 anos depois ainda se emociona
Craque comemora nesta sexta-feira dez anos do gol que deu o título carioca ao rubro-negro contra o Vasco em 2001. Depois de cinco meses afastado, jogador treina com o grupo para o jogo contra o Corinthians.
...direito de Dejan Petkovic nos fez tocar o céu...Não foi apenas o gol que nos deu um tricampeonato...ANOS DO TRI COM O GOL DEPETKOVIC...era, justamente, Petkovic e Edilson, que...colocou a bola no fundo gol, explodindo a...Globo Esporte
Há exatos dez anos, Petkovic fazia história com o espetacular e inesquecível gol de falta nos 3 a 1 sobre...a torcida e sorte. O gol de pênalti de Edilson...primeira etapa. Na jogada de Petkovic pela esquerda, o 16º...campeonato. Faltava um gol. Mas também faltou futebol...
...lance, protagonizado por Petkovic e que deu a vitó...atilde;o daquele gol reserva uma histó...ccedil;ão do gol e do título...fico com detalhes dogol de falta de Petkovic:
As obras custarão R$ 8,5 milhões. O clube terá um hotel para os jogadores, refeitório, departamento médico e mais seis campos. Na primeira rodada do Brasileirão, o Flamengo ganhou do Avaí por 4 a 0.
As obras custarão R$ 8,5 milhões. O clube terá um hotel para os jogadores, refeitório, departamento médico e mais seis campos. Na primeira rodada do Brasileirão, o Flamengo ganhou do Avaí por 4 a 0.
RJTV 2ª Edição
Luxa fala sobre futuro na política do Fla e exige urgência no CT
Patrícia Amorim, presidente do rubro-negro, planeja inaugurar estrutura dentro de um ano contando com recursos já existentes e novos contratos a seram assinados.
Patricia amorim flamengo ct novo ct flamengo novo ct flamengo patricia amorim flamengo ct novo ct flamengo patricia amorim flamengo ct novo ct flamengo > Galeria de Fotos do Centro
O Flamengo promoveu nesta segunda...amento do projeto do CentroTreinamento do clube, em Vargem Grande...critiquei muito a estrutura do Flamengo, porque conhecia outros...oficial do projeto. - O Flamengo precisa de um CT para...
...presidente do Flamengo, Patricia Amorim...projeto do novo Centro de Treinamento, em Vargem Grande...eacute;dio. - OFlamengo é muito...DO NOVO CT DO FLAMENGO Por mais de uma...como fazer o centro de treinamento. Hoje, os terrenos...
globoesporte
Vanderlei Luxemburgo fala ao esporte.ig.com.br de Flamengo de seus planos no Clube e que achava que só ia voltar ao clube, que aprendeu a amar e é torcedor, como diretor daqui a algum tempo mais tarde, mas se surpreendeu com o projeto sério Flamengo dirigido pela atual diretoria e mais precisamente pela presidente Patrícia Amorim.
Em jogo movimentado, marcado na primeira etapa pela queda de energia e a arbitragem confusa de Péricles Bassols, rubro-negros batem tricolor nos pênaltis e vão decidir segundo turno com o Vasco.
É o 'Bonde do Mengão sem freio', passando sufoco, levando gol impedido, perdendo Ronaldinho que nem chegou a entrar em campo, e Léo Moura que saiu contundido no joelho direito. Mas mesmo assim arrancou um empate com o Fluminense e ganhou a classificação nos pênaltis.