Por falta de alguém com uma couraça similar, Sarney é reeleito presidente do senado
Senador José Sarney (PMDB-AP), presidindo ostrabalhos da sessão de posse para a 54ª Legislatura
Foto: Geraldo Magela / Agência Senado - 01Fev11
O que para nós é uma vergonha, nas tetas do erário público desde 1955,
para ele é orgulho, e dizer que tem conduta ilibada é muita cara-de-pau
Por falta de alguém com a couraça mais dura, com experiência de ir para o 'paredão' e voltar ileso, o senador José Sarney (PMDB) foi reeleito hoje para mais um mandato na presidência do senado brasileiro, uma casa que já foi composta por homens honrados, respeitados e dignos, como Rui Barbosa, Evandro Lins e Silva, e outros vultos da história nacional. Hoje tomada de assalto por uma maioria de homens indignos, corruptos, ladrões e trapaceiros, verdadeira camarilha, quadrilha, escória, dejeto, excremento, asnos, vermes, lixo humano, nojentos. Começando por seu presidente que a bem pouco tempo respondia por diversos crimes, no escândalo do Alaciel, e da Comissão de Ética do ‘Senador’ Paulo Duque que arquivou todas as denuncias contra ele, e ficou por isso mesmo, tanto os fantasmas como os seus crimes particulares, desde nomeação de netos, filhos e parentes em nepotismo, até mal uso de verba pública, desmandos, roubo, utilização de prédios públicos para proveito próprios, em fim um ser humano desprezível, que não tem vergonha de se olhar no espelho.
Sua família ninguém nunca trabalhou, fizeram do Maranhão e Amapá seu feudo, curral eleitoral e coronelismo, com a manipulação dos meios de comunicação mais importantes nessas regiões que pertencem a ele e sua família, família essa em que todos vivem as custas e mamando nas tetas do erário público.
Por falta de alguém com mais expressividade, experiência, couraça resistente, para ir ao ‘paredão’ e voltar sem ser afetado ou punido, a camarilha a quadrilha resolve perpetuá-lo na presidência do Senado , essa excrescência, sem oponente, para mais um mandato. Com ele e a ‘quadrilha’ de seu partido (PMDB), denunciada por vária pessoas inclusive por um de seus filiados mais importantes, Jarbas Vasconcelos, o roubo e as falcatruas são livres e não existe ninguém para ‘bater de frente com ele nesse país’, é muito confortável para o resto da camarilha, que não seu queima e ele resolve tudo favoravelmente, abafando tudo como foi o caso dos seus crimes na ‘Comissão de Ética’ os de Alaciel, seu comparsa e todos os outros.
Os políticos brasileiros, além de todos os predicados pejorativos que fazem jus, ainda são dissimulados, a justiça eleitoral faz publicidade em períodos eleitorais conclamando a população à votar nos melhores candidatos. Como se nos apresentam o mesmo bando de corruptos, que nenhum deles resiste a cinco minutos de investigação séria, eles não disponibilizam à sociedade mecanismos para fiscalizar ou cobrar suas ações, não há também instrumentos de punição pelo cidadão.Mal e porcamente hoje já existe um mecanismo que a população, mediante um milhão de assinaturas, pode propor aprovação de leis, caso da ‘Lei da Ficha Limpa’ que os canalhas tentaram e conseguiram deteriorar e deturpar o objetivo da lei, tanto que o Supremo Tribunal Federal, numa outra manobra escusa, ainda não decidiu a partir de quando a lei passa a valer, nem quem está sujeito a ela. Tanto assim que vários eleitos, notoriamente criminosos, com a conivência e o voto de uma maioria de escória, ralé, vermes, lixo humano, sobretudo a população de São Paulo que elege todos os ladrões que se candidatam pelo estado, e por isso estão tomando posse.
A verdade é que não temos opção em quem votar, na política brasileira não tem pessoas de bem, porque nessa pocilga, que é a política nacional, pessoas de bem não querem nem passar na porta desse chiqueiro.
A política nacional congrega e reúne tudo que há de pior na sociedade brasileira, desde pessoas imprestáveis para a atividade econômica privada, aventureiros e vagabaundos que não gostam de trabalhar, até representantes de todo tipo de criminosos.
Configurando-se numa elite, que alguns demagogos de esquerda acham bonitinho e gostam de bradar nos discursos em público para idiotas ouvir. Mas na verdade ‘por trás das cortinas’, eles são comparsas. A ‘elite’ política e toda a esquerda nacional são parceiros e farinha, farelo, lixo, excremento do mesmo saco. Exemplo clássico disso, Lula, que sempre que podia falava ‘das elites brasileiras’ que ele fala, mas nunca define quem é. Mas ele é amicíssimo, por exemplo, do senador Sarney, que ‘está no poder desde que nasceu’, mudando de cargo, mas sempre vivendo à custa do erário público.
Quando era oposição Lula só não chamava Sarney de Santo, acusava-o de tudo que era possível, de manipular as informações para a população porque era dono dos mais importantes meios de comunicação, e ainda o acusa de membro da ‘elite política nociva nacional’. No poder se tornaram grandes íntimos, ao ponto que quando saiu da Presidência da República, quem foi acompanhá-lo até a porta de sua casa em São Bernardo do Campo SP, foi justamente ‘o maior corrupto do país’, ‘o representante das elites’, José Sarney.
Em seu discurso de posso, hoje, (01/02), Sarney disse estar comprometido com valores éticos. “Vamos seguir na preservação dos valores éticos e morais que nós devemos ter na vida pública”, afirmou.
Assim é a política e os políticos brasileiros.